Face à intensidade dos incêndios que se encontram ativos na região, remete-se informação da Direção-Geral da Saúde referente à inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias. Existem dois mecanismos de lesão:
  • Lesão pelo calor (queimadura);
  • Irritação/toxicidade pelos componentes químicos do fumo.
Neste sentido, enquanto decorrer este período crítico de fraca qualidade do ar, deve:
  • Evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa/Instituições, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar;
  • Evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros);
  • Evitar atividades no exterior;
  • Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável;
  • Manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica – DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas;
  • Manter-se informado, hidratado e fresco.
O que fazer em situação de inalação de fumos:
  • Retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
  • Pesquisa de sinais de alarme:
    • Presença de queimaduras faciais;
    • Sinais de dificuldade respiratória;
    • Alteração do estado de consciência.
Mantenha-se atento às informações emitidas pelas Autoridades.
Para mais informações ligue para o SNS24: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.
O fumo proveniente dos incêndios possui elevados níveis de partículas e toxinas que podem ter efeitos nocivos a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico.